Como escolher a lapiseira ideal
Descubra qual é a lapiseira mais indicada para você.
A lapiseira é uma alternativa ao lápis, no entanto, enquanto o lápis possui variações em torno da rigidez do grafite, que interfere diretamente na cor do traço, a principal distinção entre as lapiseiras é a espessura do grafite.
Basicamente, indo da espessura mais fina para a mais grossa, a grafite das lapiseiras, em milímetros, são classificadas da seguinte forma:
0.2 mm < 0.3 mm < 0.5 mm < 0.7 mm < 0.9 mm < 2 mm
Sendo que, existem diversas finalidades para cada tipo de grafite, mas as aplicações mais usuais de cada espessura são as seguintes:
- 0.2 mm e 0.3 mm – Os traços mais finos e delicados, são indicados para quem realiza desenhos técnicos ou até mesmo artísticos, na parte de finalização, como, por exemplo, em texturas e cabelos, onde até mesmo o resíduo e sujeira de grafite mais grossos atrapalham;
- 0.5 mm e 0.7 mm – Os tamanhos intermediários são os mais indicados para que desejar utilizar a lapiseira para escrita, por serem mais confortáveis, além da grafite ser mais resistente;
- 0.9 mm e 2 mm – Os tamanhos mais espessos são para finalidades mais específicas, normalmente utilizados em desenhos técnicos, como nos cursos de arquitetura e design.
É importante salientar que, para quem deseja utilizar a lapiseira em aplicações mais artísticas, ou simplesmente montar um material personalizado e organizado, é possível contar com grafite colorido, que é vendido em conjunto com as cores primárias.
Escolhendo a lapiseira ideal
Ciente das informações e quais as aplicações mais usuais de acordo com o milímetro de cada grafite, o principal ponto na hora de escolher uma lapiseira deve ser exatamente este, a sua finalidade.
Por exemplo, se a lapiseira for utilizada apenas para escrever, como na escola ou faculdade, a espessura 0.7 mm é a mais indicada, pois não se quebrará com facilidade quando transportada no estojo ou até mesmo no momento da escrita.
Uma lapiseira de uma espessura menor tem a sua grafite partido com mais facilidade na hora de escrita, e também durante o transporte, enquanto os mais grossos tem um valor maior e soltariam muita sujeira no material de estudo.
Demais questões, como empunhadura e conforto na hora de escrever, dependem muito de uma sensibilidade individual, ainda assim, para as aplicações mais usuais, sem a necessidade de longos períodos manipulando a lapiseira continuamente, os modelos básicos costumam servir bem.
Para aplicações artísticas, também é possível encontrar grafites com graus de rigidez específicos, como 2H, H, HB, no entanto, costumam possuir um valor mais elevado do que os lápis, o que torna a sua escolha uma questão meramente estética.
Com a aplicação em mente, você já pode escolher a sua lapiseira ideal. Ainda assim, vale ressaltar que essas são as questões mais comuns, e não regras rígidas, há quem se sinta confortável com um tipo de lapiseira, independente da finalidade, e permanece fiel ao modelo e espessura do grafite.